Craques nos campos... E nos registros civis:
- Natalia Monteiro Menezes
- 15 de nov.
- 2 min de leitura
No Brasil, o futebol não está só nos gramados: ele também aparece no registro de nomes de pessoas.
Por Natalia Menezes, estudante de jornalismo.
Niterói, 15 de novembro de 2025 às 22:43

Imagem: Google
O IBGE divulgou dados que revelam quantas pessoas têm como primeiro nome o nome de grandes jogadores — ou nomes fortemente inspirados por eles.
Aqui estão alguns destaques:
O Romário aparece como primeiro nome de 50.538 pessoas no Brasil.
O nome Riquelme — do craque argentino Juan Román Riquelme — foi registrado para 25.942 pessoas.
O nome Neymar aparece para 2.443 pessoas, com idade média de cerca de 11 anos.
O jovem atacante Endrick também aparece na lista: cerca de 1.431 pessoas com esse nome, média de idade 7 anos.
E a parte mais curiosa? Maradona (128 registros) supera Pelé (75) no número de registros como primeiro nome. Um baita detalhe sobre a influência dos "hermanos" por aqui!
Mas, afinal, por que isso acontece? Simples: um craque que se destaca vira um ícone cultural. Dar o nome dele a um filho é um jeito de eternizar essa admiração, uma verdadeira homenagem. No fundo, esses dados provam uma coisa: o futebol saiu do campo e virou parte da identidade das nossas famílias. Você percebe a diferença geracional, né? Os nomes mais antigos (como o de Maradona) têm uma média de idade maior, enquanto os ídolos recentes (tipo Endrick) são a cara da meninada de hoje.
Quando um jogador se destaca muito, ele vira ícone cultural: ganhar um nome virou uma forma de homenagem.
Esses dados mostram que o futebol ultrapassa o estádio: vira parte da identidade das famílias. O que isso nos mostra? O fenômeno destaca o impacto social do futebol no Brasil. Mostra que escolher o nome de um filho pode vir ligado a um sonho, a uma admiração esportiva, na hora de escolher o nome, os pais muitas vezes estão ligados a um sonho de craque, e o registro de nomes vira um baita espelho. No fim, esses números revelam mais do que simples coincidências nos registros: mostram como o futebol influencia hábitos e decisões até fora dos gramados. Dos craques históricos aos novos talentos, o impacto dos ídolos segue firme — e continua deixando sua marca também nos nomes dos brasileiros.
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